Apesar do contacto tardio com as NTIC pelo facto de ter nascido antes do aparecimento destas, as gerações mais antigas, na sua grande maioria, dominam-nas. Contudo, como alguns colegas já referiram, alguns mantêm comportamentos e necessidades "do passado". De forma a um pleno uso educativo e pedagógico das NTIC, é necessária uma plena apropriação das inúmeras funcionalidades que estas possuem e para isso é urgente a formação dos agentes educativos. Tal como alguns colegas também já referiram, não basta apetrechar os espaços educativos e formativos com as novas tecnologias, estas têm ser integradas de forma a não parecerem invasivas e objectos estranhos. Neste seguimento, acho que a utlização eficaz das novas tecnologias depende exactamente do conhecimento, domínio e utilidade que se têm das mesmas.
Quanto aos estudantes actuais, creio que todos podem ser considerados estudantes digitais, independentemente de terem nascido antes ou depois do aparecimento das novas tecnologias, a partir do momento em que recorrem a estas no seu percurso educativo e formativo. Assim, nativos e imigrantes podem dominar de igual forma as tecnologias, no entanto, o uso e os objectivos que caracterizam este manuseamento poderá ser diferente. Mas nem todos os estudantes possuem motivação e empenho, características fundamentais para a plena utilização das NTIC, situação que se passa com muitos dos nossos estudantes, principalmente os mais jovens.
Diferenciado é também o uso das novas tecnologias entre o sexo feminino e masculino, como refere a colega Margarida, o qual tem por base características históricas e culturais que podem, de certa forma, influenciar a forma como os estudantes fazem o seu percurso educativo e formativo.
Creio que independentemente da geração, da idade ou do sexo, o domínio das NTIC, no meu ponto de vista, depende da predisposição para apre(e)nder os conhecimentos necessários de forma a quebrar barreiras e adquirir as competências digitais.
"It´s function of attitude" - Siemens (publicado pela colega Margarida).
(Publicado a 21 de Abril de 2011 no Fórum A1)
Considerando a diferenciação que Prensky faz entre imigrantes e nativos, consideraria que os imigrantes (os mais velhos) têm mais predisposição para aprender devido à sua maturidade. Contudo, também podem existir nativos (os mais novos) com esta mesma predisposição. Mas, tal como alguns colegas, também não concordo com esta distinção de Prensky. Por isso, acho que a predisposição para aprender, independentemente da idade, depende sobretudo da motivação para atingir os objectivos delineados por cada estudante no seu percurso de aprendizagem e da ligação e aplicação que os "novos" conhecimentos possam ter na sua vida pessoal, social e profissional. Aprender é um processo activo que implica reflexão e espírito crítico, por isso, quando estas características estão presentes a predisposição para aprender é aumentada.
(Publicado a 27 de Abril de 2011 no Fórum A1)
Em jeito de reflexão, gostaria de dizer que a apropriação e o domínio das tecnologias não é uma questão de geração ou de idade, mas sim uma questão de atitude e de relacionamento com as mesmas. Neste sentido, e perante a sociedade actual é urgente a adaptação e integração das tecnologias no espaço educativo. Contudo devemos dotar estudantes e docentes dos conhecimentos e competências necessárias para uma mais útil utilização das tecnologias, promovendo uma maior qualidade no ensino e uma maior autonomia na aprendizagem.
De facto, a instantaneidade e a abundância de informação nem sempre são sinónimo de maior eficiência e eficácia na aquisição e construção de conhecimento e na realização de tarefas. Daí considerar, como outros colegas já referiram, fundamental a formação dos docentes, os quais são peças chave na orientação da aprendizagem dos estudantes actuais digitais, os quais também podem contribuir para este enriquecimento digital dos docentes.
Assim, considero que vivemos numa sociedade plural e no que diz respeito às novas tecnologias convivemos com diferentes perfis de utilizadores digitais.
(Publicado a 28 de Abril de 2011 no Fórum A1)
Finalizo este post com a sugestão de visualizarem o seguinte vídeo Visitors Residents: the video
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